MP mantém investigação sobre acidente que matou filho de Alckmin

Queda do helicóptero ocorreu em abril de 2015

© Reprodução

Brasil Opinião 15/04/17 POR Estadao Conteudo

O Ministério Público manterá a investigação sobre o acidente de helicóptero que matou o filho do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e mais quatro tripulantes em abril de 2015, mesmo depois da divulgação de um relatório final do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que afirmou que o helicóptero estava com componentes desconectados na queda.

PUB

"A opinião do Ministério Público a respeito dos fatos não está formada, porque não concluída a investigação. No entanto, até o momento, nada alterou a manifestação já lançada no final do ano passado. Não é provável que o helicóptero tivesse alçado voo com os componentes apontados não conectados da maneira como manda o manual. Qualquer opção e enroscamento incorreto e/ou precário não permitiria o voo na forma como ocorreu", diz nota assinada pela promotora Sandra Reimberg, de Carapicuíba, na Grande São Paulo.

"O Ministério Público oferece denúncia de acordo com a prova existente nas investigações. Relatório Final do Cenipa não é meio de prova. É simplesmente uma conclusão de um órgão da aeronáutica, cuja atribuição é a investigação de acidentes e incidentes aeronáuticos e tem por objetivo único a prevenção de outros acidentes e incidentes. Não se trata de laudo, não é subscrito por perito oficial, nem pode destinar-se a produzir efeitos em feitos judiciais", descreve a promotora em nota divulgada à imprensa.

O relatório.

Para o Cenipa, a haste de comando do helicóptero que levava o filho de Alckmin e mais quatro tripulantes estava desconectada. Esta é a principal conclusão do relatório final elaborador pelos peritos. O documento foi entregue nesta semana a Alckmin, em reunião ocorrida no Palácio dos Bandeirantes, da qual participaram o ministro da Defesa, Raul Jungmann, e o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato.

O acidente ocorreu em Carapicuíba, na Grande São Paulo, em 2 de abril de 2015, com helicóptero da empresa Seripatri. Além de Thomaz Alckmin, morreram o piloto Carlos Haroldo Isquerdo Gonçalves e os mecânicos Paulo Henrique Moraes, Erick Martinho e Leandro Souza.

Sem o comando da haste, o piloto consegue fazer a aeronave decolar mas fica sem condições de manobrá-la corretamente. A conclusão do relatório corrobora versão apresentada pela Força Aérea Brasileira (FAB) em julho de 2015.

O relatório ainda ressalta que havia um passageiro, não habilitado na aeronave, ocupando assento do copiloto. E afirma que a rotina de trabalho da equipe de manutenção sofria com acúmulo de funções, interferências e interrupções diversas.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Emergência Médica Há 8 Horas

Atriz Lisandra Silva é hospitalizada após uso de Ozempic

mundo Eleições Há 7 Horas

EUA: Centro de referência em projeções vê vitória de Kamala

fama Luto Há 9 Horas

Fãs e familiares se despedem de Agnaldo Rayol em velório na Alesp

fama Política Há 12 Horas

Jojo Todynho se revolta com boicote por ser de direita: 'Sou o que quiser'

mundo Estados Unidos Há 14 Horas

Kamala e Trump travam o que pode ser o embate mais acirrado da história dos EUA

politica Justiça Há 13 Horas

Moraes manda Fátima de Tubarão cumprir pena por atos de 8 de janeiro

fama Estados Unidos Há 15 Horas

Rihanna encoraja americanos a irem às urnas: 'Votem, porque eu não posso'

fama Luto 04/11/24

Agnaldo Rayol construiu legado entre a música, a televisão e o cinema

esporte Futebol Há 12 Horas

Flamengo: Bruno Henrique é investigado por suposto esquema de apostas

tech Rede social Há 15 Horas

O X lança uma das suas alterações mais controversas