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O terrorista que reivindicou o ataque contra a Nobel da Paz de 2014, Malala Yousafzai em 2012, Ehsanullah Ehsan, se entregou às autoridades paquistanesas e desistiu da luta armada, informou o diretor de comunicação do Exército do país, general Asif Ghafoor, nesta segunda-feira (17).
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"É bom dar-se conta que era um homem empenhado em campanhas erradas e isso indica os sacrifícios que nós fizemos nos últimos 15 anos. Ele não é o único e, nos próximos dias, serão outros os militantes que se entregarão às forças de segurança", disse o general.
Ehsan, que tem cerca de 40 anos e tem como nome de batismo Sajjad Mohmand, é o ex-porta-voz do movimento Tehrek-e-Taliban Pakistan (TTP), o qual deixou em agosto de 2014 por "divergências políticas", e atual líder do grupo Jamaat ul-Ahrar (JuA).
Foi ele quem reivindicou o atentado contra Malala, em 9 de outubro de 2012, por ela "levar adiante uma propaganda anti-talibã e por semear um pensamento 'secular' entre os jovens da zona pashtun". Desde antes de sofrer a ação terrorista, a jovem paquistanesa - que hoje tem 19 anos - sempre lutou pelo direito das meninas de estudarem, fato proibido por diversos grupos extremistas.
Além de tentar matar a jovem paquistanesa, Ehsan havia ordenado que Malala entrasse na lista de alvos dos grupos terroristas.
Atualmente, a Nobel da Paz mora em Londres. (ANSA)
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