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A Polícia Civil de São Paulo apura se o casal encontrado morto no domingo (16) no Hotel Maksoud Plaza, localizado na região da Avenida Paulista, em São Paulo, fez um pacto de morte antes do crime. As informações são do G1.
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O delegado Gilmar Pasquini Contrera, do 5º Distrito Policial (DP), afirma que há indícios de que Luis Fernando Hauy Kafrune, de 19 anos, matou Kaena Novaes Maciel, de 18, a tiro, e depois se suicidou.
A polícia apreendeu diários, agendas e papéis manuscritos atribuídos aos estudantes, com menções a morte e suicídio. Aarma usada no crime, encontrada na mão de Luis, teria sido furtada do padrasto de Kaena.
“Pelo que foi colhido no local, tudo leva a crer que existe esse pacto de morte”, afirma Contrera, que traçou a hipótese a partir de escritos feitos em cadernos achados no quarto 1509 do hotel.
“Sei que estou fazendo todos sofrerem, mas isso é necessário para que eu pare de sofrer, obrigada por tudo que vocês fizeram por mim....”, diz trecho de um dos papéis atribuídos ao casal, segundo consta no boletim de ocorrência do caso.
O delegado afirma, ainda, que a possibilidade de crime passional é "remota". De acordo com o pai de Kaena, o casal de namorados havia reatado relacionamento recentemente.
Em comunicado, o hotel Maksoud Plaza informa que “está colaborando com as autoridades competentes envolvidas no caso ocorrido neste domingo (16) e, portanto, não pode comentar quaisquer informações”. A nota acrescenta que “a empresa se solidariza às pessoas envolvidas e continuará colaborando com a investigação”.
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