© REUTERS / Rodolfo Buhrer
Depois de ter escrito e divulgado uma carta, nos últimos dias, afirmando que o parecer do processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff foi submetido, antes da abertura, ao hoje presidente Michel Temer, o ex-deputado Eduardo Cunha continua descartando a possibilidade de um acordo de delação premiada.
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Segundo informações da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, ele descarta a ideia de depor e contar o que sabe aos investigadores da Lava Jato, sempre que as visitas o questionam sobre o assunto.
Cunha, que está preso desde o ano passado, na sede da Polícia Federal em Curitiba, já deixou claro que as informações sob seu poder têm força e podem agravar ainda mais a atual crise política brasileira.
De acordo com matéria do Estado de S. Paulo, quando das últimas declarações do ex-deputado, Temer se pronunciou e alegou que ambos teriam conversado a respeito do encaminhamento do processo na Câmara, e que Cunha dizia que arquivaria os pedidos se tivesse os votos do PT no Conselho de Ética. Cunha, por outro lado, afirma que Temer teve acesso ao parecer e deu aval sobre o conteúdo.
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