© Reuters / Ueslei Marcelino
O Ministério Público pediu ao juiz Sérgio Moro a prisão, em regime fechado, da jornalista Cláudia Cruz, mulher do ex-deputado Eduardo Cunha, por lavagem de dinheiro e crime contra o sistema financeiro nacional.
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Doze procuradores assinam um documento denominado de “memoriais escritos”, que foi entregue ao magistrado, responsável pela força-tarefa na primeira instância.
Nas próximas semanas, Moro deverá anunciar sua sentença no processo em que Cláudia e o ex-diretor da Petrobras Jorge Zelada são réus.
De acordo com informações da Veja, o pedido de condenação de Cláudia Cruz se baseia em cinco fatos, todos ligados à manutenção de dinheiro não declarado no exterior.
A mulher de Cunha nega os crimes e diz que não tinha conhecimento das movimentações ilegais do marido na Suíça. “É claro que Cláudia Cruz, pessoa bem esclarecida, sempre teve conhecimento de que o salário de Eduardo Cunha, como servidor público, jamais seria capaz de manter o elevado padrão de vida por eles mantido”, diz a petição do MPF.
“Cláudia Cruz não foi simples usuária dos valores, mas coautora de Eduardo Cunha em lavar os ativos mediante manutenção de conta oculta com os valores espúrios, cuja abertura foi assinada por ela, bem como por converter os ativos criminosos em bens e serviços de altíssimo padrão”, dizem os procuradores.
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