© Ammar Abdullah / Reuters
Exames realizados em amostras extraídas de dez vítimas do ataque químico na província de Idlib, na Síria, comprovam que as vítimas foram expostas ao gás sarin, segundo informou o chefe da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ), Ahmet Uzumcu, nesta quarta-feira (19).
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"As amostras indicam uma exposição ao sarin ou a substâncias similares ao sarin (...) os resultados analíticos obtidos são indiscutíveis", disse ele, de acordo com a Agência AFP.
As análises foram realizadas por dois laboratórios diferentes.
O ataque que chocou o mundo aconteceu no dia 4 de abril em Khan Sheikhun e deixou mais de 80 mortos, incluindo crianças.
Uma missão da OPAQ, organização criada em 1997 pelos Estados que assinaram a Convenção para a Proibição de Armas Químicas, está pronta para ir ao local do ataque se a situação de segurança permitir, disse Uzumcu.
A comunidade internacional acusa o ditador sírio, Bashar al-Assad, de envolvimento no ataque químico, mas ele nega e afirma que o ataque foi "100% forjado".
O Conselho de Segurança da ONU tentou implementar uma resolução contra Assad e iniciar uma investigação do ataque, mas foi impedido pela Rússia, que é aliada da Síria.
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