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O ex-governador do Rio Anthony Garotinho negou ter recebido caixa dois e desafiou ex-executivos da Odebrecht que relataram repasses a ele e à ex-governadora Rosinha Garotinho a provarem o que contaram ao Ministério Público Federal.
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O nome de Garotinho foi citado em depoimentos da delação premiada, os ex-executivos Leandro Azevedo e Benedicto Júnior. Eles dizem ter repassado R$ 27,5 milhões em caixa dois para quatro campanhas eleitorais do casal Garotinho entre 2008 e 2014.
"É vingança, não tenha dúvida. Eu quero ver provar", disse o ex-governador, em entrevista ao jornal Extra. Garotinho afirmou, ainda, que pretende processar os ex-executivos caso a denúncia motive abertura de inquérito.
Garotinho também negou ter beneficiado a empreiteira na execução de obras do programa 'Morar Feliz' em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, e afirmou que o empreendimento foi suspenso por problemas de caixa da prefeitura.
"Não houve fraude na licitação, na montagem do edital, nem na execução da obra. Não foi pago absolutamente nada (à Odebrecht) que não tenha sido realizado. E não existiu caixa dois", disse ele.
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