© Carlos Moura/SCO/STF
O ministro relator da Lava Jato, Edson Fachin, vai pedir a redistribuição de cerca de 40% dos novos inquéritos abertos para os demais ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo publicado pelo O Globo, os casos que deixarão de ser de responsabilidade de Fachin não têm ligação direta com a Petrobras, mas sim com crimes de corrupção relacionados, relatados pelos executivos e ex-executivos da Odebrecht.
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A nova divisão de tarefas deverá ser feita por meio de sorteio. Os ministros já estão se preparando para receber a demanda.
O relator da Lava Jato abriu 76 inquéritos decorrentes das delações da Odebrecht, a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Esta será a segunda vez que os processos são retribuídos entre os ministros. Na primeira leva de inquéritos enviados pelo Ministério Público a divisão também foi necessária.
Na última segunda-feira (17), a presidente do Supremo, a ministra Cármen Lúcia, já determinou que fosse criada uma força-tarefa no gabinete de Fachin para acelerar o andamento dos processos.
“O Supremo Tribunal Federal julgará os processos da Lava-Jato que são de sua competência independentemente de qualquer percalço ou tentativa de atraso, honrando a responsabilidade jurídica e a importância histórica que a guarda da Constituição lhe confere”, declarou Cármen Lúcia, por meio de sua assessoria.
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