© Reuters
"O contexto internacional foi ruim em 2013. Falo 'foi' porque quase já passou. Falta um mês pra terminar o ano e o comercio internacional não nos ajudou, principalmente a indústria, que depende muito desse comercio", disse. O ministro acrescentou que a indústria terá crescimento neste ano.
PUB
Mantega afirmou, ainda, que o Brasil tem projetos atraentes para apresentar aos investidores. "O investimento está sendo bom, vai crescer 5% ou 6% em relação a ano anterior, e será dinamizado pelas concessões que estão se realizando", disse. Ele acrescentou que é muito importante a viabilização dessas concessões e classificou de "importante" a demanda pela BR-163. "Os investidores estão vindo e continuarão vindo para viabilizar o programa de concessões", disse.
O ministro disse que, dentro do programa das concessões, ainda haverá "duas ou três estradas" e a 12ª rodada de gás neste ano. "O Brasil tem gás de xisto e poderá promover investimento", afirmou. As concessões que não forem feitas neste ano, segundo Mantega, terão continuidade no ano que vem. "De forma que até o fim de 2014 todas as concessões já estejam produzindo investimento no pais"
"O investimento será o principal polo de atração do investidor e de crescimento da economia", disse. "Poderemos fechar o ano com desempenho razoável, com cenário mudando para melhor", concluiu. Mais cedo, Mantega participou de reunião de diretoria da CNI, que foi fechada à imprensa.
Reajuste da gasolina
Questionado se haverá reajuste da gasolina neste ano, o ministro ponderou que isso depende da decisão da diretoria da Petrobrás. Sobre a fórmula para o ajuste do preço dos combustíveis, Mantega disse que a metodologia não pode ser inflacionária e nem indexar a economia.
"Tem que compatibilizar interesses da Petrobras com esses problemas", disse. Ele afirmou que está sendo amadurecida uma modalidade para "eventual reajuste do combustível. Estamos discutindo com diretoria e conselho até amadurecermos uma fórmula considerada satisfatória", disse. Mantega voltou a dizer que essa decisão não pode ser feita de improviso e exige cautela.