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O papa Francisco confirmou nesta terça-feira (25) que fará sua viagem ao Egito no fim de semana, apesar de todos os riscos de atentados, e jusfiticou que a visita ao país é necessária porque "o mundo precisa de paz".
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"O nosso mundo, dilacerado por uma violência cega, que atinge também o coração desta terra querida [o Egito], precisa de paz, de amor, de misericórdia. Precisa de operadores de paz, de pessoas livres e libertadoras, de pessoas corajosas que sabem aprender com o passado para construir um futuro sem julgamentos, que sabem construir pontes de paz, de diálogo, de irmandade, de justiça e de humanidade", disse o Papa.
A declaração foi dada em um vídeo gravado por ocasião da viagem ao Egito, que ocorrerá a partir da próxima sexta-feira (28).
Jorge Mario Bergolio terá encontros com líderes religiosos e políticos locais, além de presidir celebrações e promover o diálogo interreligioso.
"Desejo que esta viagem seja um abraço de consolação e encorajamento a todos os cristãos do Oriente Médio, uma mensagem de amizade e de estima a todos os moradores do Egito e da região, uma mensagem de fraternidade e de reconciliação a todos os filhos de Abraão, principalmente ao mundo islâmico, no qual o Egito ocupa uma posição de protagonista", ressaltou.
Francisco fará sua viagem em meio a um forte clima de tensão no Egito, provocado por recentes atentados terroristas, como as explosões de duas igrejas coptas cristãs, cometidas pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI). Apesar de todo o risco, o Papa manteve sua agenda no país e optou por usar um carro sem blindagem para seus deslocamentos.
Mas ele deve evitar os veículos abertos, como o papamóvel. As autoridades religiosas islâmicas do Egito, por sua vez, garantiram que Francisco não corre riscos. (ANSA)
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