© Gilmar Felix / Câmara dos Deputados
O relator da reforma da Previdência na Câmara, Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), disse nesta terça-feira (25) que não irá mais fazer mudanças em seu parecer.
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Agora, afirmou Maia, alterações só serão feitas através de destaques apresentados tanto na comissão especial que trata do tema como em plenário.
Nesta terça, o texto começou a ser discutido na comissão e deve ser votado no colegiado na próxima semana.
Sob pressão de diversas categorias, Maia fez alterações em seu relatório até mesmo depois de começar a apresentar seu texto à comissão, na semana passada."Não mudou [depois do almoço com governadores, nesta terça] e nem vai mudar absolutamente nada", afirmou Maia.
"Obviamente que todos os que estão participando do processo terão direito a fazer seus respectivos destaques, que irão democraticamente para votação. Nosso parecer está pronto para ser votado", disse o relator da reforma.
Maia comentou também que, é "óbvio", se o PSB mantiver sua posição de fechar questão contra a reforma da Previdência, haverá prejuízo para o governo.
"Se você está precisando de 308 votos para aprovar, cada um que diz que não vota é um voto a menos", afirmou Arthur Maia, que cobrou que seu partido, o PPS, feche questão a favor da reforma.
O Planalto teme que a decisão inicial do PSB provoque um efeito cascata que atinja inclusive o partido do relator.
"Espero que o partido que tem dois ministros que estão empenhados, tem um líder partidário que está empenhado, tem um relator que está empenhado, que tem oito deputados, espero que o PPS feche questão sobre a Previdência", disse Arthur Oliveira Maia. Com informações da Folhapress.
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