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A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou hoje (25) projeto de lei que define o tombamento, como patrimônio histórico e cultural do estado, da Fundação Planetário, na Gávea, zona sul da capital fluminense. O projeto de lei, de autoria dos deputados Lucinha, Osório, Luiz Paulo e Silas Bento, todos do PSDB, Edson Albertassi (PMDB), Chiquinho da Mangueira (PTN) e Waldeck Carneiro (PT), é uma tentativa de garantir a manutenção do planetário, cujo terreno está prestes a ser leiloado.
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O espaço é mantido pela prefeitura, mas o terreno pertence à Companhia Estadual de Habitação (Cehab) e poderá ser leiloado por causa de uma dívida trabalhista.
O tombamento preserva as características originais do imóvel, proibindo qualquer destruição ou descaracterização. “Valorizar essa importante ferramenta e protegê-la de eventuais dificuldades é tarefa dos legisladores”, justificam os deputados. No tombamento, ficam incluídos o acervo e os equipamentos da Fundação Planetário.
O deputado Waldeck Carneiro disse que o Planetário da Gávea tem duas principais missões: difundir o conhecimento científico, a tecnologia, a ciência e a pesquisa no estado e “promover a educação científica com a finalidade de inserir as pessoas, sobretudo as crianças e adolescentes”. Para o deputado, embora o Rio viva uma crise sem precedentes, o espaço precisa ser preservado por sua importância cultural e científica.
Para evitar o leilão do terreno onde fica o planetário, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, decidiu, na semana passada, tombar provisoriamente o local. “Com o tombamento aprovado na Alerj, a fundação, que foi criada em 1970, ganha mais um aliado na preservação”, disse a deputada Lucinha. O projeto da Alerj segue agora para a sanção do governador Luiz Fernando Pezão. (Agência Brasil)