© REUTERS/Regis Duvignau
Cerca de dez pessoas foram presas desde a última segunda-feira na França e Bélgica, como suspeitas de fornecer armas aos terroristas que, em janeiro de 2015, realizaram um atentado contra a revista Charlie Hebdo e um supermercado judeu na França.
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As detenções continuam hoje (26), afirmou um porta-voz da Promotoria de Paris à Agência EFE. Ele disse que a operação foi realizada por conta da investigação sobre as armas utilizadas no ataque ao Charlie Hebdo, no dia 7 de janeiro de 2015.
Segundo a imprensa francesa, as pessoas presas entregaram armas para Amedy Coulibaly, o terrorista que, um dia depois do atentado contra a revista, matou um policial em Montrouge, no sul de Paris.
No dia 9 de janeiro de 2015, quando a polícia cercava os dois autores do massacre do "Charlie Hebdo", Coulibaly sequestrou clientes e funcionários de um supermercado judeu, também na capital francesa, e assassinou quatro pessoas antes de ser morto por policiais.
As investigações sobre as armas de Coulibaly já tinham conduzido a Claude Hermant, um ex-mercenário conhecido por seus vínculos com a extrema direita que se encontra preso e que foi interrogado após novas descobertas, segundo o canal Bfmtv. Com informações da Agência Brasil.