© Alessandro Garofalo/Reuters
O Milan convocou para o próximo dia 18 de maio uma assembleia de sócios para ratificar um aumento de capital de pelo menos 60 milhões de euros. A quantia será usada para cobrir prejuízos e poderá ser aumentada para até 120 milhões de euros caso surjam novos passivos.
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Essa será a segunda reunião de acionistas desde a venda do clube rossonero para uma holding chinesa comandada por Yonghong Li, que pretende colocar o time entre os cinco melhores do mundo.
Segundo fontes do Milan, seus novos donos planejam oferecer um orçamento de 100 milhões a 150 milhões de euros para contratações na próxima temporada - atual sexta colocada na Série A, a equipe de Milão ainda tenta uma vaga na Liga Europa 2017/18.
Parte desses recursos será financiada por meio da emissão de dois "covered bonds" - títulos de dívida emitidos por empresas e que são bastante comuns na Europa - de 73 milhões e 55 milhões de euros. O uso desse mecanismo também deve ser ratificado em 18 de maio.
A venda do Milan, antes pertencente a Silvio Berlusconi, foi concluída no último dia 13 de abril, após os chineses terem conseguido um empréstimo-ponte de 303 milhões de euros com a gestora de recursos norte-americana Elliott. Ao todo, Yonghong Li pagou 740 milhões por 99,93% das ações do clube.
No entanto, ainda permanecem muitas dúvidas sobre seu histórico como empresário. Até hoje, o investidor e seu braço direito, David Han Li, não disponibilizaram seus currículos, como cobram alguns pequenos acionistas.
O que se sabe é que ele detém 11,39% de uma fabricante de garrafas plásticas para multinacionais, empresa que teve seus títulos suspensos pela Bolsa de Shenzhen por dívidas com investidores. (ANSA)