© Ueslei Marcelino / Reuters
A 1ª Vara Empresarial de Belo Horizonte ordenou apreensão judicial dos bens do empresário Eike Batista nesta quarta-feira (3) para que dívidas da companhia MMX Sudoeste, pertencente a ele, sejam quitadas. Segundo o recuperador judicial da empresa, Bernardo Bicalho, que entrou com a ação na Justiça, o montante devido chega a R$ 790 milhões. As informações são do G1.
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Eike cumpre prisão domiciliar desde o último domingo (30), após passar cerca de três meses no Complexo Penitenciário de Gericinó, no Rio, acusado de pagar US$ 16,5 milhões em propina ao ex-governador Sérgio Cabral.
De acordo com a decisão da juíza substituta da 1ª Vara Empresarial de Belo Horizonte, Soraya Brasileiro Teixeira, o patrimônio pessoal do empresário poderá ser usado para pagar o débito da empresa, que está em recuperação judicial desde 2014.
No entendimento da magistrada, a forma de funcionamento da MMX Sudoeste pode ser comparada à de uma pirâmide financeira, cujo objetivo era dar lucro para os donos e prejuízo para credores e investidores.
O advogado de Eike Batista, Fernando Martins, afirma que os fundamentos da decisão estão sendo estudos para se posicionar. Os bens do empresário já estão bloqueados em razão de outros processos judiciais.
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