© REUTERS/Regis Duvignau
Diversos documentos de supostos e-mails e conteúdos da campanha do candidato à Presidência da França, Emmanuel Macron, vazaram na noite de sexta-feira (5), poucas horas antes de encerrarem-se as votações. Os responsáveis pela campanha eleitoral do candidato alegaram terem sido vítimas de "uma operação de hackeamento massiva e coordenada".
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As campanhas para a corrida eleitoral encerraram-se também nesta sexta, ficando proibidos comícios ou declarações eleitorais até o fechamento das urnas, neste domingo (7).
Cerca de 9 gigabytes de dados foram divulgados por um usuário que assina como EMLEAKS (em referência às iniciais do candidato). O WikiLeaks também divulgou um link para download dos documentos.
Em resposta, a equipe de Macron disse que documentos autênticos e roubados foram misturados para "para criar dúvida e desinformação", pois os autores tinham "clara intenção de prejudicar o candidato".
A equipe de Macron disse à "Reuters" que não vai "tolerar a destruição dos interesses vitais da democracia", e que "tomará todas as medidas apropriadas para esclarecer esta operação sem precedentes".
Segundo a campanha, foram realizadas invasões a contas de e-mails pessoais e profissionais de membros do partido. O Ministério do Interior ainda não se pronunciou.
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