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A travesti Luana Muniz morreu, aos 56 anos, na manhã deste sábado (6), no Rio de Janeiro, após complicações de problemas renais e de coração decorrentes de uma pneumonia bilateral. Ativista LGBT, ela estava em coma há uma semana no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari. As informações são do jornal Extra.
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O trabalho de Luana ganhou visibilidade após seu encontro com o padre Fabio de Melo na quadra da Mangueira, em 2015. Na época, o religioso, durante um testemunho, admitiu seu preconceito e reconheceu seu erro ao julgar Luana, que comandava um projeto social na Lapa, onde vivia.
“Quando Deus coloca essas pessoas diante de nós, é para desmoronar os castelos de ilusão que nós criamos”, disse o padre.
Madrinha de Luana, a cantora Alcione lamentou a perda da “Rainha da Lapa”, a quem definiu como uma amiga maravilhosa e um ser humano ímpar. “Foi-se embora e nos deixou muita saudade, mas com certeza um espírito como esse, batalhador e generoso, agora está nos braços de Deus. Descanse, minha amiga”, disse a Marrom ao jornal Extra.
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