Asteroide que passou pela Terra tem forma de 'patinho de borracha'

Corpo celeste é analisado pela agência espacial norte-americana, a Nasa

© NASA. JPL-CALTECH/GSSR

Tech espaço 09/05/17 POR Notícias Ao Minuto

O asteroide que se aproximou da terra em 19 de abril continua sendo analisado detalhadamente por astrônomos da agência espacial norte-americana (Nasa) e, segundo eles, o corpo celeste possui forma de "patinho de borracha" ou de "amendoim".

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As imagens e os dados revelam que o asteroide 2014 JO205 tem uma forma irregular e muito bifurcada, que pode ser dividida em duas partes ligadas por uma ponte relativamente estreita. Uma das partes, a mais comprida, mede um km, enquanto a mais curta não chega aos 600 metros.

Cada uma das partes ou lóbulos tem centenas de metros de diâmetro, sendo uma aproximadamente 60% maior que a outra com o lóbulo menos redondo. A maior parte de cada lóbulo parece arredondada, mas também há pequenas zonas, onde a superfície parece angular. Em tese, a forma do corpo celeste é semelhante a um patinho de borracha ou a um amendoim, segundo os astrônomos. O vídeo abaixo foi publicado recentemente pela Nasa.

Initial Results from the Close Approach of Asteroid 2014 JO25 - https://t.co/EgvVXabDY2 - Via @NASAJPL -Duck-shaped space rocks are a thing. pic.twitter.com/Jfx9L133fe

— Dave Dickinson (@Astroguyz) 7 de maio de 2017

No entanto, não se sabe como o asteroide veio a ter esta forma, acreditando a Nasa que poderia ter sido o resultado de uma colisão lenta entre dois corpos ou poderia ter se aproximado a um planeta como a Terra ou Mercúrio a uma distância tão pequena que foi afetado pelas marés planetárias. Em outras palavras, o asteroide pôde ter passado tão perto do nosso planeta que mudou de forma.

Como foi possível fotografar o "patinho gigante"?

Os astrônomos utilizaram o telescópio Gemini Sur, de 8,2 metros, situado na montanha de Cerro Pachón, no Chile, para realizar as medições. De acordo com a NASA, estas medições foram cruciais para esclarecer a dúvida dos pesquisadores quanto à passagem dele perto da Terra em abril passado e permitiram observá-lo corretamente.

O resto foi feito pelo espectrógrafo SpeX de resolução média, construído no instituto de Astronomia da Universidade do Havaí. Em 21 de abril, astrônomos usaram o SpeX para detectar a classe espectral do corpo rochoso, uma classificação que leva em conta caraterísticas como cor ou sua composição. Os resultados demonstraram que se trata de um asteroide de classe S: de composição maioritariamente rochosa e sem muito brilho.

Antes de sua passagem pela Terra, o tipo especial do asteroide ou seu período de rotação eram desconhecidos, sendo que sua aproximação foi uma oportunidade única para analisar o corpo espacial de modo detalhado. Somente daqui a 400 anos será possível vê-lo mais uma vez. O patinho gigante percorrerá um caminho extenso. (Sputnik News Brasil)

LEIA TAMBÉM: Ufólogos detectam 'OVNI gigante' no céu da França

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