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Amada por uns e odiada por outros, a cebola é um dos alimentos mais consumidos, versáteis e indispensáveis para a culinária, e há quem afirma que não consegue cozinhar sem cebola.
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Por ser rica em nutrientes e propriedades que beneficiam a saúde, não faltam motivos para comer e chorar por mais, contudo, este alimento também tem alguns riscos associados, de acordo com o site LiveScience, que reuniu os mais recentes estudos científicos sobre o possível impacto negativo da cebola.
Um desses estudos, publicado na revista National Digestive Diseases Information Clearinghouse, revela que o consumo de cebola (seja cozida ou crua) pode aumentar a sensação de inchaço, a produção de gases e ainda agravar a azia, especialmente se a pessoa tiver já um diagnóstico crônico desta patologia.
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Já o consumo elevado de cebola quando ainda está verde pode interferir na fluidez do sangue, deixando o mais fino devido ao elevado teor de vitamina K. Esta consequência, diz um estudo da Universidade da Geórgia, pode causar alguns danos a quem toma remédios para tornar o sangue mais fino.
Embora seja uma situação rara, diz uma pesquisa publicada no Journal of Allergy and Clinical Immunology, é possível ficar alérgico à cebola ou ganhar algum tipo de intolerância a este alimento. As consequências tanto podem ser externas (com erupções cutâneas, vermelhão ou inchaço) ou internas (com vômitos, náuseas e diarreia). A melhor forma de ter a certeza se é o alimento que causa estas reações é fazendo uma visita ao alergologista, que aconselhará as melhores formas de diagnóstico.
Por fim, embora seja já do conhecimento comum, o uso de cebolas já cortadas e mal armazenadas pode ainda aumentar o risco de contaminação por e.Coli, causando intestinais, por exemplo.
Porém, é preciso salientar que embora se tratem de evidências científicas, o impacto possivelmente negativo da cebola depende, claramente, de pessoa para pessoa e da situação em que é ingerida, sendo o aconselhamento médico a opção mais indicada para quem tem dúvidas.