Empresário confirma lavagem de dinheiro de ex-primeira-dama do Rio

A ex-primeira dama negou com veemência a Bretas participação no esquema criminoso descrito pelo MPF

© Fernando Frazão/Agência Brasil

Política CALICUTE 10/05/17 POR Notícias ao Minuto

O empresário Luiz Alexandre Igayara afirmou nesta quarta-feira (10) que emitiu notas frias em nome do escritório da ex-primeira-dama do Rio Adriana Ancelmo. Ele disse que pagou à empresa R$ 2,5 milhões sem a prestação de serviços.

PUB

Igayara firmou acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal e foi o primeiro a confirmar à Justiça o uso do escritório de Ancelmo no esquema do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB).

O empresário disse que recebia em dinheiro o valor em sua empresa, a Reginaves (Frangos Rica) entre 2012 e 2014. Por vezes, o montante era transportado em carros-fortes da empresa Trans-Expert para a sede da empresa.

A guarda de valores já havia sido citada pelo ex-secretário Hudson Braga. Ele afirmou que recursos de caixa dois de campanha do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), ficavam guardados no cofre da Trans-Expert.

Igayara disse ao juiz Marcelo Bretas, responsável pela operação Lava Jato no Rio, que Cabral caracterizava o dinheiro como "sobras de campanha".

"Ele sempre falou [que era sobra de campanha]. Ele me pediu quando fui reclamar de uma autuação da Receita", disse o empresário, que afirmou sempre ter tratado do ato ilícito com o ex-governador.

Ancelmo negou em depoimento que tenha cometido qualquer crime. Ela disse que prestou serviços à Reginaves, por meio de reuniões, pareceres e análise de documentos.

"A empresa tinha muitos passivos trabalhistas. Em 2012, reorganizamos a empresa para sanar o problemas. Em 2014, o serviço tinha como objetivo sanar essas passivos uma vez que isso estava afastando interessados em comprá-la", disse Adriana Ancelmo.

A ex-primeira dama negou com veemência a Bretas participação no esquema criminoso descrito pelo MPF.

"Nenhum empresário, operador ou o que for pode dizer que lavou dinheiro através do meu escritório. Jamais tive participação ou conhecimento sobre o que supostamente foi realizado", disse ela.

A suposta lavagem de dinheiro também é alvo de outra ação penal que envolve o empresário Eike Batista. A EBX repassou R$ 1 milhão à firma em 2011. Para a Procuradoria, a movimentação refere-se a pagamento de propina. Ela também negou crime na operação. Com informações da Folhapress.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

politica Polícia Federal Há 18 Horas

Bolsonaro pode ser preso por plano de golpe? Entenda

fama Harry e Meghan Markle Há 10 Horas

Harry e Meghan Markle deram início ao divórcio? O que se sabe até agora

fama MAIDÊ-MAHL Há 19 Horas

Polícia encerra inquérito sobre Maidê Mahl; atriz continua internada

justica Itaúna Há 18 Horas

Homem branco oferece R$ 10 para agredir homem negro com cintadas em MG

economia Carrefour Há 16 Horas

Se não serve ao francês, não vai servir aos brasileiros, diz Fávaro, sobre decisão do Carrefour

economia LEILÃO-RECEITA Há 16 Horas

Leilão da Receita tem iPhones 14 Pro Max por R$ 800 e lote com R$ 2 milhões em relógios

brasil São Paulo Há 19 Horas

Menina de 6 anos é atropelada e arrastada por carro em SP; condutor fugiu

fama LUAN-SANTANA Há 19 Horas

Luan Santana e Jade Magalhães revelam nome da filha e planejam casamento

politica Investigação Há 11 Horas

Bolsonaro liderou, e Braga Netto foi principal arquiteto do golpe, diz PF

mundo País de Gales Há 18 Horas

Jovem milionário mata o melhor amigo em ataque planejado no Reino Unido