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"Com ou sem acordo de rescisão, vou me demitir por justa causa daqui a alguns dias. Só vou esperar o jogo contra o Ajax", explicou Galliani, citando a partida que vai definir a vida do Milan na Liga dos Campeões, dia 11 (uma quarta-feira), no San Siro. Na sequência a equipe joga contra Roma e Inter de Milão pelo Italiano.
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À Ansa, Galliani reclamou ter sofrido "um duro golpe à reputação" ao ser criticado publicamente por Barbara, ex-namorada de Alexandre Pato. "Mas meu carinho pelo presidente Berlusconi permanece inalterável", disse.
O dirigente afirmou que já comunicou sua decisão a Bruno Ermolli, CEO do Milan, porque não queria incomodar Silvio Berlusconi. "Concordo com a mudança de gerações, mas quando feito com elegância, não deste jeito", apontou.
Galliani lembrou que tem uma carreira reconhecida. "Fui a Madrid para tentar o Kaká e não avisei. Cheguei lá e o Real abriu seu escritório. Em 2010, foi tentar tirar o Ibrahimovic do Barcelona e o presidente (Sandro) Rosell voltou de férias com a família só para me atender".
A saída de Galliani muda ainda mais o cenário do futebol em Milão. A Inter foi vendida ao magnata indonésio Erick Thohir, que, há duas semanas, anunciou que irá substituir Massimo Moratti como presidente da equipe italiana. O antigo dirigente estava no cargo há 18 anos, desde que adquiriu a Inter.