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O Tribunal de Justiça de Taguatinga, no Distrito Federal, condenou o empresário Nenê Constantino a 16 anos e seis meses de prisão por homicídio qualificado. O ex-dono da copanhia aérea Gol foi considerado o mandante do assassinato o Márcio Brito em 2001 por júri popular. A sentença foi proferida na madrugada desta sexta-feira (12) pelo juiz João Marcos Guimarães Silva. As informações são do G1.
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O julgamento do caso levou quatro dias. Dos cinco réus, quatro foram condenados pelo crime. Também foram condenados o ex-vereador de Amaralina (GO) Vanderlei Batista, condenado a 13 anos de prisão; o dono da arma usada no crime, João Alcides Miranda, com 17 anos e seis meses de prisão; e o ex-empregado de Nenê, João Marques, com 15 anos de prisão. Eles ainda podem recorrer em liberdade. Victor Foresti, genro do empresário, foi absolvido pelo júri popular.
A sentença também condenou Nenê Constantino a pagar multa de R$ 84 mil.
O homem assassinado, Márcio Brito, fazia parte de um grupo que ocupava a antiga garagem da Viação Pioneira, empresa que fora controlada por Constantino. Os advogados do empresário alegam que à época do crime, as terras tinham sido vendidas a outros proprietários. O crime, cometido em 2001, nunca tinha ido a julgamento.
O promotor do Ministério Público responsável pelo caso, Bernardo Urbano Resende, afirma que Nenê Constantino não deve ser levado à prisão por ter 86 anos. Porém, ele considerou o resultado "plenamente justo".
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