Motoristas de SP cancelam paralisação marcada para esta tarde

As empresas de transporte da capital se comprometeram a apresentar nova proposta ao Sindimotoristas

© Rovena Rosa/Agência Brasil

Brasil desistência 16/05/17 POR Folhapress

Os motoristas e cobradores de ônibus da capital paulista decidiram cancelar a paralisação que estava marcada para ocorrer na tarde desta terça-feira (16).A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes.

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Em nota, a pasta informou que as empresas de transporte da capital se comprometeram a apresentar nesta quarta-feira (17), em outra rodada de negociação, uma nova proposta ao Sindimotoristas (sindicato da categoria).

De acordo com Valdevan Noventa, presidente do sindicato, a categoria cancelou a paralisação "para reabrir o diálogo com as empresas." "Se não recebermos uma proposta decente vamos cruzar os braços", disse.Uma nova assembleia foi marcada para as 16h desta quinta-feira (18). O encontro definirá, segundo Novena, o rumo das reivindicações dos trabalhadores.O cancelamento do ato ocorreu durante uma reunião realizada ao longo da manhã desta terça entre lideranças do sindicato e o prefeito em exercício de São Paulo, Milton Leite (DEM).A paralisação começaria às 14h e tinha como previsão parar a circulação de 90% dos coletivos na cidade durante três horas.REAJUSTEOs trabalhadores reivindicam um reajuste de 6,4% referente ao período de maio de 2016 a maio deste ano e mais 5% de ganho real e garantia do emprego do cobrador -o prefeito João Doria (PSDB) pretende acabar com a função nos ônibus da capital.A proposta patronal é parcelar em duas vezes um reajuste salarial total de 3%. O Sindmotoristas também cobra o pagamento do PLR (Participação nos Lucros e Resultados) referente aos últimos 12 meses. Há cerca de 19 mil cobradores e 33 mil motoristas atuando nos aproximadamente 15 mil ônibus da cidade.

A SPTrans, empresa responsável pelo transporte público municipal, já havia obtido uma liminar junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 2ª região que obrigava o sindicato a manter 90% do serviço operando durante o horário de pico e 70% nos demais horários, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

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