© Alan Santos/PR
O presidente Michel Temer anunciou nesta quinta-feira (18) que não renunciará à Presidência do país após denúncia de que teria autorizado pagamento pelo silêncio do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
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"Governo viveu seu melhor e pior momento na última semana", começou ele, fazendo defesa das reformas. O presidente negou as acusações feitas em delação e, em tom emocionado, disse que não renunciará ao governo.
"Não podemos jogar no lixo da história tanto trabalho feito em prol do País", disse ele, em tom enérgico.
Ao longo do dia, a pressão sobre o presidente aumentou após imagens o jornal 'O Globo' divulgar imagens de entrega de propina a indicados de Temer e do senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Tanto a base quanto a oposição do governo se uniram no pedido de renúncia do peemedebista. No Congresso, a bancada formada por PCdoB, PT, Rede, PSB e PTB protocolou pedido de impeachment do presidente.
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), já autorizou abertura de inquérito contra o presidente no âmbito da Operação Lava Jato.