© Ivan Storti/Santos FC
O contrato do atacante Ricardo Oliveira com o Santos termina em dezembro deste ano, e o jogador ainda não renovou o seu vínculo. Mais do que isso: já não existem reuniões para discutir o assunto entre dirigentes e representantes do atleta há meses.
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O motivo principal é a fase de Ricardo Oliveira. No momento, não é interessante para nenhum dos lados - Santos e estafe do jogador - discutirem a renovação em meio ao baixo desempenho do capitão santista dentro de campo.
O centroavante, que chegou a viver jejum de cincos jogos sem gols neste ano, foi para o banco de reservas no empate do Santos contra o The Strongest, na Bolívia. Após o primeiro tempo à beira do campo, Ricardo Oliveira ainda passou mal devido a altitude de 3.660 m de La Paz e foi para o vestiário.
A diretoria pretende avaliar o número de jogos e gols do atacante durante a temporada para saber o quanto está disposta a investir em uma renovação.
O estafe de Ricardo Oliveira, por sua vez, acredita que a fase ruim dele o impede de conseguir uma boa renovação no momento. A ideia deles é esperar a redenção do camisa 9 em 2017 para voltar a procurar o Santos.
Desde que retornou ao clube, no início de 2015, o jogador vem caindo de rendimento ano a ano. Um levantamento da reportagem mostra que o capitão santista jogou e marcou menos gols a cada mudança de calendário.
Em 2015, seu primeiro ano, Ricardo Oliveira disputou 62 de 71 jogos do Santos, com 87% de aproveitamento. No ano seguinte, o número baixou bastante. Foram apenas 39 em 68 partidas disputadas pelo Santos, aproveitamento de 57%.
Nesta temporada, os números são ainda menos expressivos. Até o momento, a equipe santista fez 22 jogos. Ricardo Oliveira só jogou 13, ou 59% dos jogos. Marcou 3 gols, média de 0,23 por partida.
Segundo estatísticas do Footstats, o capitão santista ainda soma sete impedimentos na Taça Libertadores. Ele lidera este quesito na competição junto de Sergio Unrein, do Zúlia, da Venezuela, e Fred, do Atlético-MG. Com informações da Folhapress.