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A viúva do cantor Chris Cornell, Vicky Cornell, relatou, em comunicado oficial, que o marido havia tomado uma dose extra de seu medicamento contra ansiedade antes de morrer, segundo a imprensa internacional. Logo depois do show em Detroit, nos Estados Unidos, que seria o último do vocalista do Soundgarden, ela afirma que o esposo falava de forma embolada quando os dois conversaram ao telefone.
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Vicky falou com o artista pouco depois da apresentação e notou que ele não conseguia formular frases sem misturar as palavras. Ele relatou à mulher que havia ingerido "um ou dois Ativan extra" - referência à medicação para a qual ele tinha receita médica, responsável por "vários efeitos colaterais", segundo seu advogado, Kirk Pasich.
Cornell foi encontrado morto, aos 52 anos, em seu quarto de hotel em Detroit. O laudo dos legistas comprovou o suicídio por enforcamento. A família do músico ressalta que discorda das "inferências de que Chris se matou conscientemente e intencionalmente".
Reconhecido como um dos pioneiros — e dono de uma das melhores vozes — da cena grunge de Seattle, nos anos 1990, o americano fundou o grupo Soundgarden. A formação musical ganharia fama pelos troféus no Grammy com as canções "Black Hole Sun" e "Spoonman". Além do Soundgarden, Cornell fez sucesso em carreira solo e com as bandas Temple of the Dog e Audioslave.
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