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Os advogados de Julian Assange tentarão obter apoio internacional para garantir sua liberdade, segundo afirmou o magistrado espanhol Baltasar Garzón, que está defendendo o fundador do WikiLeaks.
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Na última sexta-feira, as autoridades da Suécia arquivaram uma acusação contra Assange por estupro, crime que ele sempre negou ter cometido.
Há anos, o ciberativista australiano está refugiado na Embaixada do Equador em Londres. Embora não corra mais o risco de ser extraditado para a Suécia, ainda pode ser preso pela polícia britânica por não ter comparecido a um tribunal do país e também pode ser extraditado para os Estados Unidos, por ter vazado uma série de documentos secretos do governo norte-americano.
"Falando francamente, nós ainda não sabemos quando [Assange deixará a embaixada]", disse Garzón em entrevista à RT neste sábado. "Vamos, outra vez, buscar apoio das Nações Unidas e outras autoridades, assim como do governo do Reino Unido. O Equador está tentando fazer o mesmo, e espero que isso aconteça logo", explicou.
"O governo da Austrália precisa ajudar Assange", disse o advogado.
De acordo com Garzón, o caso sobre o suposto estupro cometido pelo ativista nunca deveria ter sido aberto, pela falta de evidência. No entanto, no final de 2011, ele foi formalmente acusado de estupro e abuso sexual na Suécia, e colocado na lista de procurados da Interpol. Assange estava na Inglaterra na época e, meses depois, a Justiça britânica decidiu pela sua extradição. Com medo de ir para a Suécia e, de lá, ser extraditado para os EUA, ele buscou refúgio na Embaixada do Equador, onde permanece até hoje. Com informações do Sputnik Brasil.