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A operação da Polícia Federal denominada “Panatenaico”, que prendeu dois ex-governadores do Distrito Federal nesta terça-feira (23), teve como base a delação premiada da empreiteira Andrade Gutierrez e investigou um esquema de corrupção nas obras do estádio Mané Garrincha, utilizado na Copa do Mundo de 2014. Segundo os investigadores, o custo previsto era de R$ 600 milhões, mas as obras saíram, ao fim, por R$ 1,575 bilhão. Só que R$ 900 milhões deste valor foi superfaturado. Foi a arena mais cara do mundial que ficou marcado pela derrota de 7 a 1 da seleção brasileira para a Alemanha.
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De acordo com o jornal O Globo, a obra do estádio Mané Garrincha teve um modelo diferente em relação as outras arenas, que foram financiadas por dinheiro público e com empréstimos do BNDES.
Foram presos os ex-governadores do Distrito Federal José Roberto Arruda e Agnelo Queiroz e o ex-vice governador Tadeu Filippelli, que também é assessor especial do presidente Michel Temer. Eles foram presos em Brasília.
OPERAÇÃO PANATENAICO
A operação foi intitulada “Panatenaico” em referência ao Stadium Panatenaico, que foi sede dos jogos panatenaicos, que precederam os Jogos Olímpicos. No ano 329 a.C., a arena dos helênicos, que tinha cadeiras de madeira, foi reformada em mármore. Em 140 d.C, o local foi ampliado para receber até 50 mil pessoas.
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