© Foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil
Com a crise política que se instalou sobre o Brasil após a delação de Joesley Batista, sócio do grupo JBS, que envolveu diretamente o presidente Michel Temer, a chance de o peemedebista deixar o govenro aumentaram e, com ela, a possibilidade de eleições indiretas para definir o comenado do país.
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Neste cenário, dois nomes despontam como favoritos entre lideranças políticas: Nelson Jobim (PMDB) e Tasso Jereissati (PSDB).
Jobim já foi ministro da Justiça de Fernando Henrique Cardoso e da Defesa nas gestões de Lula e Dilma. Também tem influência no Supremo Tribunal Federal (STF), onde foi ministro da corte e a presidiu, entre os anos de 1997 e 2006.
Porém, depois que se afastou das funções públicas, Jobim ingressou no setor privado e uma das empresas da qual é sócio, o banco BTG, é alvo de investigação da operação Lava Jato. Além disso, os negócios envolvendo a compra de submarinos, durante a sua gestão à frente do Ministério da Defesa, no governo Dilma, também são suspeitos.
Do outro lado, o senador Jereissati, atual presidente do PSDB, após a delação também derrubar o tucano Aécio Neves, é apontado, segundo informações da Folha de S. Paulo, como um político de grande habilidade para a costura interna.
Há dúvidas, que são levantadas também na hipótese Jobim, sobre como lidaria com o chamado baixo clero, a massa de congressistas de menor expressão.Afinal de contas, serão eles que elegerão o próximo presidente.
Aí o papel de Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, é central. Com influência sobre o baixo clero, o temor de caciques é de que Maia tente viabilizar seu nome caso assuma a Presidência no lugar de Temer.
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