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A alteração da perspectiva da nota do Brasil, de estável para negativa, decidida em junho pela agência, segundo Regina, ocorreu "única e exclusivamente pelo comportamento fiscal". Ela descartou a possibilidade de a S&P levar em conta as eleições de 2014 em suas novas decisões (de mudança da nota) "Se tiver que haver uma queda, ela vai ocorrer a qualquer momento", afirmou Regina.
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Em apenas uma ocasião, durante a campanha eleitoral de 2002, uma alteração da nota de risco do Brasil para perspectiva negativa deixou de levar a um rebaixamento do rating na S&P. Além disso, rebaixamentos de nota após perspectivas negativas são mais frequentes e rápidos do que elevações quando a perspectiva é positiva. Segundo Regina, a possibilidade de haver rebaixamento é de "um para três". "A revisão com perspectiva positiva leva mais tempo para ocorrer."
Em junho, a S&P alterou a nota do Brasil para perspectiva negativa, ainda que mantendo o nível de BBB. Segundo Regina, é a primeira vez que a S&P tem a pior nota para o Brasil entre as três agências globais de risco.