© Divulgação/Palmeiras
O alto investimento e a grande expectativa seguem sendo problemas para Miguel Borja no Palmeiras. Contratado por R$ 35 milhões, o colombiano não conseguiu desencantar na Libertadores e foi novamente flagrado irritado ao ser substituído no desenrolar da partida.
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Na última quarta-feira (24), diante do Tucumán, o atacante foi trocado por Willian. Ao se dirigir para o banco de reservas, ameaçou sentar sem nem cumprimentar o companheiro, mas desistiu. Ao passar por Cuca, no entanto, ele ignorou o treinador. Momentos antes de sentar, Borja ainda tirou e atirou a camiseta que vestia.
Para piorar a situação, do banco de reservas, o atacante viu seu substituto fazer o gol que praticamente definiu a vitória palmeirense. Ao menos nesta partida, ele não foi xingado pelos quase 38 mil torcedores presentes no Allianz Parque.
Na entrevista coletiva após a classificação, Cuca foi questionado sobre o limite da paciência que terá com Borja e voltou a repetir o que já virou quase que um bordão quando o assunto é levantado: adaptação.
"Minha paciência vai muito longe com o Borja. A gente ainda vai encontrar a maneira certa para ele jogar e ele também vai se adaptar melhor ao futebol brasileiro para jogar melhor", afirmou.
Desde o seu retorno, Cuca disse que dará o máximo de tranquilidade para que Borja trabalhe e destacou que ele precisa superar a fase de adaptação ao estilo de futebol brasileiro. A impaciência do colombiano já tinha virado assunto no Palmeiras. Contra a Ponte Preta, pelo Paulista, ele chutou um copo d'água e reclamou publicamente por ser sempre substituído ainda quando Eduardo Baptista era o técnico.
Na ocasião, o agora comandante do Atlético-PR disse que o "pití" foi uma autocrítica por saber que não estava correspondendo à expectativa: "Ele chegou a peso de ouro e não faz gols", resumiu Baptista.
Em 2016, Borja fez 39 gols, despertou o interesse de equipes europeias e chinesas e desembarcou no Palestra Itália com direito a festa da torcida no aeroporto. Embora já tenha feito seis gols, ainda não é considerado unanimidade entre os palmeirenses. Com informações da Folhapress.