© Edgar Su / Reuters
A partir deste sábado (27), cerca de 1,6 bilhão de muçulmanos no mundo todo, o equivalente a 22% da população do planeta, celebram o Ramadã, mês sagrado de orações e jejum do Islã.
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Durante esse período, os muçulmanos ficam sem comer e beber do nascer ao pôr do sol, com exceção de crianças, idosos, grávidas, doentes e trabalhadores que dependem da força. O objetivo da privação é levar os fiéis a fazerem reflexões espirituais, desapegando dos bens materiais.
No entanto, ao menos na Europa, os serviços de segurança estão em alerta contra possíveis atentados durante o mês sagrado.
Recentemente, o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) lançou um apelo para seus seguidores promoverem uma "guerra total" contra os infiéis na Europa.
Já o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que tenta proibir a entrada em solo norte-americano de cidadãos de seis países muçulmanos (Líbia, Síria, Irã, Somália, Sudão e Iêmen), divulgou uma nota expressando seu desejo por um "alegre Ramadã".
Além disso, o republicano escreveu que os atentados terroristas como o de Manchester e o do Egito, que atingiu cristãos coptas, vão de encontro ao espírito do mês sagrado. "O espírito do Ramadã reforça a consciência de nossa obrigação de recusar a violência, perseguir a paz e doar àqueles que precisam". O Ramadã de 2017 terminará no dia 25 de junho. (ANSA)
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