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O anúncio foi feito pelos ministros do Trabalho, Manoel Dias, e do Turismo, Gastão Vieira, durante reunião do Conselho Nacional do Turismo nesta terça-feira em Brasília. Eles ressaltaram que os direitos trabalhistas - como férias, 13º proporcional e benefícios previdenciários - continuarão sendo garantidos.
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Um dos objetivos da medida é facilitar a admissão de trabalhadores temporários para a Copa do Mundo no ano que vem e para os Jogos Olímpicos, em 2016. Por isso, o ministro Manoel Dias disse que o governo vai conversar com os parlamentares da base aliada sobre a necessidade de se aprovar a MP em caráter de urgência.
A legislação brasileira vigente impõe que todas as contratações precisam ser registradas em carteira de trabalho. Os contratos temporários não podem ser superiores a três meses. Se a empresa precisar de um prazo superior a esse, precisa informar ao Ministério do Trabalho.
"Certamente, contribuirá para aumentar a competitividade do turismo brasileiro, abrindo mais oportunidades no mercado de trabalho", disse Gastão Vieira. A medida atende a uma reivindicação antiga dos setores de alimentação, hospedagem e organizadores e promotores de feiras e eventos. A Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação estima que, durante a Copa, serão gerados 15% a mais de empregos em hotéis, bares e similares nas 12 cidades sede.