© Livia Martins/Ibama
A Associação do Povo Indígena Cinta Larga – Eterepuya recebeu 452 metros cúbicos de madeira, que deverá ser usado para construção de moradias. O volume do material, doado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaveis (Ibama), equivale a 26 caminhões carregados. A apreensão ocorreu durante operação de fiscalização que identificou irregularidades em uma madeireira de Juína (MT).
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A empresa foi embargada e os proprietários, autuados por apresentar informações falsas nos sistemas oficiais de controle: o volume de toras no pátio era incompatível com o saldo informado por meio do Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais do Governo do Estado (Sisflora/MT).
O responsável pela madeireira reconheceu ter comprado toras de origem ilegal e alegou ter pago R$ 180 por metro cúbico. A última carga de madeira com origem legal, ou seja, procedente de Plano de Manejo Florestal Sustentável, teria sido adquirida em janeiro deste ano. “A cadeia produtiva ilegal da madeira tem financiado o desmatamento na região noroeste de Mato Grosso”, disse a superintendente do Ibama Livia Martins.
O Ibama também determinou que a empresa realize o estorno de 168 metros cúbicos de madeira serrada no Sisflora.
Tratores apreendidos
Agentes do Ibama apreenderam no último sábado (29) seis tratores de esteira que realizavam desmatamento ilegal no município de União do Sul (MT), a 650 km de Cuiabá. Foi aplicado auto de infração no valor de R$ 118 mil.
O flagrante ocorreu a partir de alerta do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os responsáveis pelo desmatamento apresentaram Laudo de Limpeza de Pastagens, documento incompatível com a situação constatada. A área de 237 hectares desmatados sem autorização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Mato Grosso (Sema-MT) foi embargada. Com informações do Portal Brasil.
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