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Um trabalhador rural de Mozarlândia, em Goiás, considerava o próprio nome como motivo de constrangimento. A Justiça concordou. Aydes (pronuncia-se Aides), de 44 anos, ganhou o direito de passar a se chamar Adilson Nunes da Silva.
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“Realizei um sonho que tinha desde adolescente. Era muito ruim, ouvia as pessoas dizerem que eu tinha nome de doença”, contou ao G1. Segundo o lavrador, seus pais resolveram batizá-lo como o médico que fez o parto, em 1972, época em que a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) era desconhecida.
Com o tempo, Adilson passou a ser alvo de chacota na escola. “O pessoal pegava muito no meu pé. Já tinha tempo que eu queria trocar meu nome. Falavam que era feio, que era estranho. Eu ficava sem graça demais”. O processo judicial começou há 4 anos. A sentença foi proferida pela juíza Marianna de Queiroz Gomes, há uma semana.
A partir da próxima semana, o cartório será notificado para fazer uma certidão de nascimento com o novo nome de Adilson da Silva. O próximo passo será mudar o restante dos documentos.
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