© Marco Bello / Reuters
As autoridades da Venezuela iniciaram nesta quinta-feira, dia 1, as investigações sobre o assassinato do juiz Nelson Moncada Gómez, de 37 anos, que aconteceu na noite da última quarta-feira (31) na periferia de El Paraíso, a oeste da capital Caracas, durante um protesto contra o presidente Nicolás Maduro.
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"O Ministério Público nomeou a diretora de Delitos Comuns, Marisela Lucena, e a fiscal do 36º nacional, Lucila Hurtado, para investigar a morte do juiz do 48º Controle da Área Metropolitana de Caracas, Nelson Moncada Gómez", comunicou o organismo em uma nota oficial.
De acordo com o comunicado, o juiz foi assassinado ao ser interceptado por "um grupo de várias pessoas" que havia realizado uma barricada em mais um protesto contra o mandatário venezuelano perto da sua residência de Gómez e acabou sendo alvo de vários disparos de armas de fogo.
"Moncada Gómez tentou fugir, por isso dispararam nele e tiraram todos os seus pertences", afirmou a nota, que também disse que a polícia investigará a morte para "determinar as responsabilidades penais correspondentes".
O assassinato do juiz eleva para 61 o número de vítimas fatais registrado na onda de protestos, manifestações e atos violentos que já deixou mais de 13 mil feridos e quase 3 mil detidos em cerca de dois meses. (ANSA)
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