© Eduardo Munoz / Reuters
O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse em um comunicado de imprensa na sexta-feira que assinará uma lei para reduzir ainda mais as emissões de gases de efeito estufa, na sequência da decisão do presidente Donald Trump em retirar os Estados Unidos Do Acordo sobre o Clima de Paris. Ele se junta a outros 60 colegas que vão fazer o mesmo.
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"A cidade de Nova York agora vai aprovar [a redução das emissões] por meio de uma Ordem Executiva, [a qual vou] apresentar hoje mais tarde e vamos começar o processo de aumentar nossos objetivos para reduzir as emissões ainda mais e mais rápido, porque sem rodeios, nos lugares e países que entendem que nós temos de agir, vamos ter que carregar ainda mais o fardo agora", afirmou Blasio.
A declaração segue a decisão de Trump em acabar com a adesão ao acordo climático de Paris assinado em 2015, em uma tentativa de renegociar o texto "para que ele seja mais benéfico para os Estados Unidos". O movimento foi amplamente criticado por democratas, ambientalistas e pela comunidade internacional, que argumentaram que a participação dos EUA no Acordo era crucial para promover a segurança global e reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
Blasio se junta assim a outras dezenas de prefeitos, todos descontentes com a medida. Na tarde de ontem, logo após o anúncio do republicano, 60 apresentaram uma declaração conjunta "representando 36 milhões de americanos" e se comprometendo a "adotar, honrar e defender os compromissos com os objetivos consagrados no Acordo de Paris".
Mesmo com a retirada, representantes de estados, cidades e empresas dos EUA, três governadores e mais de 100 empresas estão se preparando para apresentar um plano às Nações Unidas se comprometendo a cumprir os objetivos de emissão de gases de efeito estufa em solo estadunidense. (Sputnik)
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