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O vereador Adilson Amadeu afirmou, em nota enviada à reportagem, que tem dívidas com o município de São Paulo, mas que está honrando-as em pagamentos parcelados.
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Segundo ele, a situação da sua empresa é semelhante à de muitas existentes no país. "É praticamente impossível que um pequeno ou médio empresário não tenha que parcelar dívidas em algum momento. Faço questão de honrá-las, mesmo que através de parcelamentos."
Amadeu diz ainda esperar que "os procuradores do município continuem com o mesmo empenho que adotam para microempresários com relação às dívidas dos grandes devedores do município, incluindo aí os bancos".
O vereador afirmou ainda não se sentir constrangido em pertencer à CPI tendo dívidas com o município. "Bom seria se todo contribuinte em débito parcelasse as suas dívidas e as pagassem, pois é exatamente esta uma das finalidades desta comissão."
Sobre o novo programa de parcelamento, o vereador disse que se trata de assunto "corriqueiro" na capital, aguardado por contribuintes inadimplentes, e algo importante para os cofres municipais. "Assim votei a favor e não veria problema algum em utilizá-lo, pois entendo que o importante é pagarmos nossas dívidas", afirma ele.
Já o vereador Isac Félix, por sua vez, disse que entrou com pedido de parcelamento de sua dívida com o município "ao tomar conhecimento" do débito em fevereiro deste ano e, assim, conseguiu suspender a execução fiscal.
"Quando da instalação da CPI da Dívida Ativa, concordei em participar por entender que minha inadimplência com a Prefeitura de São Paulo estava em processo de regularização", afirmou.
"Destaco que não tenho constrangimento algum em integrar a CPI." Félix enviou ao jornal comprovantes de quitação de metade das parcelas do pagamento do IPTU.
O vereador disse também que foi favorável ao novo programa de parcelamento de dívida, mas que não pretende se beneficiar dele. "Quero deixar claro que não pretendo, em hipótese alguma, aderir a um novo programa." Com informações da Folhapress.
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