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Teve emoção, intensidade, obediência tática, nervosismo, golaço. Teve de tudo que se espera do jogo entre clubes mais importante do ano. De uma final de Liga dos Campeões. Real Madrid e Juventus foram a Cardiff, no País de Gales, para entregar a torcedores ao redor do mundo um jogaço que terminou com vitória dos favoritos, o espanhóis, por 4 a 1.
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A partida começou com a Juventus surpreendendo quem a imaginava jogando na retranca. Os campeões italianos comandaram os dez minutos iniciais com marcação forte e ao menos duas jogadas perigosas de gol. A partir dos 15, no entanto, o Real acordou, passou a ficar com a bola nos pés e aos 10, após grande lance entre Cristiano Ronaldo e Carvajal pela direita, o português marcou 1 a 0. Saiu para comemorar com o seu já tradicional "calma, eu estou aqui".
A euforia durou pouco: seis minutos depois, em uma jogada toda pelo alto, que lembrou futebol de areia, Alex Sandro cruzou para Higuaín, que passou a Mandzukic acertar uma puxeta por cima de Navas, adiantado, e empatar.
Os times foram para o intervalo e o segundo tempo começou tenso, com muitas faltas e alguns cartões. O Real tinha mais intensidade física e aos poucos foi fazendo de uma final de Liga dos Campeões um jogo de Campeonato Espanhol, com total domínio das ações. Aos 15, Casemiro acertou uma pancada de fora da área e fez 2 a 1. Aos 18, após jogada que coroou o esforço de Modric pela direita, Cristiano Ronaldo fez mais um.
Cuadrado entrou aos 20. Dybala saiu aos 32 sem ter entrado. Daniel Alves esteve em campo. Não saiu, mas não jogou.
Aos 44 o tiro de misericórdia: Marcelo fez bela jogada pela esquerda e cruzou para Asensio bater de primeira: 4 x 1.
Real Madrid campeão com sobras, o terceiro título de Liga dos Campeões em quatro anos. O 12º de sua história.