© Foto: Elza Fiúza/ABr
Eleitores de seis municípios, em cinco estados, vão às urnas para eleger novos prefeitos e vices em eleições suplementares. O pleito suplementar é necessário nos casos em que os candidatos mais votados na última eleição tiveram os registros de candidatura cassados pela Justiça Eleitoral. Ao longo do ano, outros municípios também passarão pelo processo, de acordo com o calendário do TSE.
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Os seis municípios estão localizados em cinco estados: Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará e Tocantins.
De acordo com as regras, o eleitor que deixar de votar poderá justificar a sua ausência no prazo de 60 (sessenta) dias, por meio de requerimento a ser apresentado em qualquer Zona Eleitoral.
Quem deixar de votar e não se justificar na forma e nos prazos previstos estará sujeito à multa imposta pelo Juiz Eleitoral. Vale ainda ressaltar que é proibido ao eleitor portar, no recinto da cabina de votação, aparelhos celulares, máquinas fotográficas, filmadoras, equipamento de radiocomunicação ou qualquer outro aparelho do gênero.
A apuração dos resultados será feita em esquema semelhante ao das eleições de outubro, no sistema DivulgaCand, no site do Tribunal Superior Eleitoral.
Paraná
A votação acontece nos municípios Guaraqueçaba e Moreira Sales. Em Guaraqueçaba, o mais votado para o cargo nas eleições de 2016, Riad Said Zahoui, teve o registro de candidatura indeferido. Ele foi considerado inelegível pela Justiça Eleitoral por ter tido o mandato anterior cassado por compra de votos e abuso de poder político e econômico.
No caso do município de Moreira Sales, o mais votado nas eleições do ano passado foi Hugo Berti. Ele teve o registro de candidatura negado em decisão final do TSE, após ficar inelegível por condenação de improbidade administrativa.
Minas gerais
Os eleitores do município de Cristiano Otoni, região Central de Minas, irão às urnas novamente para escolher prefeito e vice. A eleição de 2016 para prefeito foi anulada pela Justiça Eleitoral porque o candidato que recebeu a maioria dos votos válidos teve o registro de candidatura indeferido. As eleições suplementares ocorrerão em turno único, das 8h às 17h, nos mesmos locais designados para o pleito de outubro de 2016. A diplomação dos candidatos eleitos está prevista para ocorrer até o dia 23 de junho.
Mato Grosso do Sul
Os mais de sete mil eleitores do município sul-mato-grossense de Tacuru também retornarão às urnas no domingo. O novo pleito ocorrerá porque a chapa mais votada nas Eleições Municipais de 2016 teve o registro negado pela Justiça Eleitoral. Claudio Rocha Barcelos e Adailton de Oliveira, candidatos a prefeito e vice, respectivamente, obtiveram o maior número de votos em outubro do ano passado (2.737 votos).
Todavia, a chapa concorreu com o pedido de registro de candidatura indeferido com recurso e os votos recebidos foram totalizados como nulos. E em abril deste ano, o TSE manteve o indeferimento do registro de candidatura de Adailton de Oliveira, ao cargo de vice-prefeito, por ter sido condenado pela prática de captação ilícita de sufrágio. As regras que irão reger a nova eleição em Tacuru são estabelecidas pela Resolução nº 593/2017, aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul.
Pará e Tocantins
Os eleitores de Tomé-Açu (PA) e Taguatinga (TO) vão escolher os prefeitos e vice-prefeitos de cada município. O candidato reeleito prefeito em Tomé-Açu, Josehildo Taketa Bezerra (PT), teve o registro indeferido por se encontrar inelegível em razão de prática de improbidade administrativa. Em Taguatinga, Paulo Roberto Ribeiro (PSD), o candidato mais votado a prefeito, teve os votos anulados.
A Justiça Eleitoral considerou o político inelegível devido às irregularidades cometidas na administração do município entre 1997 e 2004. (Portal Brasil)
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