© Romeo Ranoco / Reuters
As forças especiais dos EUA estão prestando apoio ao exército das Filipinas para se livrar dos militantes islâmicos no sul do país, de acordo com declaração do sábado, dia 10, da embaixada dos EUA.
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O anúncio foi feito logo depois de o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, ter afirmado que reduziria a ajuda militar e econômica dos EUA, direcionando sua cooperação para China e Rússia.
De acordo com o jornal Manila Times, o exército filipino está lutando contra extremistas em busca do controle da cidade de Marawi. Os militantes afiliados ao grupo Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em muitos outros países), juntamente com os grupos jihadistas Abu Sayyaf e Maute, usam armas antitanque e túneis na cidade e são acusados de usar pessoas inocentes como escudos humanos.
Na sexta-feira (9), 13 militares do Exército das Filipinas morreram durante tiroteio contra extremistas nas ruas, comunicam correspondentes da AFP em Marawi.
A embaixada dos EUA nas Filipinas, recusando fornecer detalhes, anunciou que as forças americanas estão agora ajudando as tropas filipinas no conflito que atinge as regiões do sul do país.
"De acordo com um pedido do governo das Filipinas, as forças especiais dos EUA estão ajudando [o Exército das Filipinas] nas operações que estão em curso em Marawi", afirmou o porta-voz da embaixada dos EUA.
O porta-voz do Exército dos EUA declarou que as forças dos EUA não se envolvem em combates, mas estão "fornecendo ajuda técnica".
Cerca de 20 civis e 138 extremistas foram mortos nos combates que estão acontecendo agora mesmo na cidade, comunica o governo das Filipinas.
"Grupos terroristas locais estão usando a mesquita, eles se consolidaram lá. Eles também usaram civis como escudo humano… somos muito precisos em nossas operações para evitar danos colaterais", afirmou o porta-voz do Exército das Filipinas, citado pelo Manila Times.
O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, anteriormente aprovou lei marcial na região para dar um basta na propagação do Daesh.
Cerca de 200 mil pessoas foram realocadas e 250 morreram como resultado do conflito armado em curso na cidade de Marawi, iniciado em 23 de maio deste ano. (Sputnik)
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