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A primeira-ministra britânica, Theresa May, anunciou nesse domingo (11) mais três ministros para formar seu novo governo após o revés sofrido durante as eleições da última semana.
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A premier manteve Greg Clark como responsável pelo Ministério dos Assuntos Econômicos e nomeou David Gauke como ministro do Trabalho e Aposentadorias e Damian Green como subsecretário da Presidência do Conselho.
No entanto, a polêmica aliança entre o Partido Conservador e Partido Democrático Unionista (DUP), da Irlanda do Norte, continua a render críticas. De acordo com o líder dos Trabalhistas, Jeremy Corbyn, se a aliança for levada adiante, May deve renunciar imediatamente.
O DUP conquistou 10 assentos no Parlamento e, somados aos 318 conquistados pelos Conservadores, dão a maioria parlamentar para a premier. Mas, os unionistas são profundamente ligados aos movimentos protestantes e não tem muitas políticas em comum com os Tories.
O secretário de Defesa, Michael Fallon, defendeu a coligação, mas afirmou que isso "não significa que nós concordamos com todas as visões deles". Recentemente, o DUP foi acusado de estar ligado com grupos paramilitares e de financiá-los.
Johnson desmente crise:
Apesar de um dos líderes conservadores, George Osborne, ter afirmado que a premier é "uma morte que caminha" na liderança dos Tories, o chanceler Boris Johnson negou que haja uma briga pela liderança interna da sigla.
Nas redes sociais, ele escreveu que "apoia" May de todas as maneiras e que "vamos andar adiante e trabalhar". No entanto, a mídia britânica diz que o chanceler está "desestabilizando o governo" porque quer se tornar o novo premier do país. (ANSA)
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