O tesoureiro do PMDB em São Paulo e chefe do gabinete da Presidência em São Paulo, Arlon Viana comandou a organização de uma obra realizada na casa da sogra do presidente Michel Temer quando era assessor da Vice-Presidência, em 2014.
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Ao Jornal Nacional, da TV Globo, Arlon negou as acusações:
"Estou te dizendo, de coração, que não me envolvo nessas coisas. De jeito nenhum. Eu trabalho com doutor Michel há 17 anos, tenho relação muito legal".
Mas após o próprio Planalto confirmar seu envolvimento, ele mudou a versão:
"Não indiquei empresa. Indiquei, se não me falha a memória, um pintor. Que nem sei aonde está. Estou até procurando ele para ele esclarecer. Um pintor, um pedreiro, uma coisa assim. Parou aí. Nem me recordo direito. Pintor ou pedreiro. É a mesma pessoa. Se você vai fazer uma reforminha, tapar buraco, uma pessoa só. Foi até junto com o pai dele. Me parece", disse.
A obra, segundo a reportagem, foi realizada em uma casa alugada por Norma Tedesco, mãe de Marcela Temer, no mesmo bairro onde o presidente tem um imóvel.
"Deve ter sido ele [Temer]. Eu não me envolvi, não entreguei dinheiro. Se foi feito foi feito por lá. Não paguei nada. Estou tranquilo, deito e durmo. Toda essa movimentação que estou vendo me choca".
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