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Líderes da França e do Reino Unido cobraram, nesta terça-feira (13), ferramentas mais eficazes do Facebook contra o terrorismo e o extremismo propagado na rede social.
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Em resposta, o Facebook explicou nesta quinta (15) como funciona o recurso contra o terror. A plataforma faz uso de Inteligência Artificial para identificar contas ligadas ao terrorismo, que são excluídas antes mesmo do usuário ser denunciado.
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A tecnologia detecta usuários ligados ao extremismo com a identificação de imagens, interpretação de textos, reincidência e colaboração multiplataforma. De acordo com a rede social, os principais focos terroristas são Estado Islâmico e Al Qaeda, mas "devemos expandir isso a outras organizações".
A publicação levou algumas questões: até que ponto o agoritmo exclui apenas conteúdos ligados ao terrorismo? Não seria também um obstáculo a qualquer debate a cerca do assunto na rede social? De acordo com a coluna do 'Neson de Sá', da Folha de S. Paulo, órgãos não governamentais de combate ao terror e defesa da liberdade de expressão on-line criticam a ferramenta da rede social, questionando os limites da censura.