© Juarez Santos / Fotos Públicas
Novas regras da prefeitura de São Paulo dificultaram o ingresso de usuários de drogas da cracolândia no abrigo emergencial - uma estrutura provisória de atendimento de 25 contêineres -, que oferece refeições, cama e banhos.
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De acordo com a Folha de S. Paulo, usuário que chegaram à estrutura, localizada na rua dos Gusmões, foram informados que só poderiam entrar no abrigo caso conseguissem uma autorização na tenda de atendimento da rua Helvetia, situada na região onde ficava a cracolândia.
Segundo a denúncia, o "vai e vem" das burocracias fazem muitos usuários perderem suas vagas nos contêineres, que contam com 96 leitos.
"Ontem não consegui vaga e tive que dormir na rua", afirmou Glaucia Pires de Arruda, de 44 anos.
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Antes, os usuários tinham acesso livre aos chuveiros, mas agora, também ficou restrito. Quem dorme no abrigo só pode tomar banho até as 8h. Depois, só a partir de 17h30.
A gestão do prefeito João Doria (PSDB) afirmou que dois novos leitos serão criados. Um deles será localizado na avenida Rio Branco e outro na rua General Rondon.