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Dados do Banco Mundial (BM) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostram que o Brasil é o país com população jovem que mais gasta com Previdência. Atualmente, apenas 8% da população brasileira possui mais de 65 anos de idade.
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De acordo com a pesquisa, o Brasil tem despesas com aposentadorias e pensões próximas à de nações com populações mais envelhecidas.
No Brasil, somadas todas as despesas com aposentadorias, pensões por morte, benefícios assistenciais e acidentários do INSS e de servidores da União, gasto previdenciário girou em torno de 13% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2016. Já a média dos países da OCDE, o gasto médio alcançou 12,4% do PIB, patamar próximo ao da Alemanha, Dinamarca e Japão.
Diante de tal descompasso, o governo federal propôs reformar a Previdência, criando uma idade mínima para a aposentadoria e mudando o cálculo do beneficío. O texto da reforma está em análise na Câmara e precisa ser aprovado por deputados e senadores para entrar em vigor.
“A literatura considera que gastos previdenciários acima de 13% ou 14% são elevados e, mais importante, associados a países envelhecidos", diz o especialista especialista em Previdência Paulo Tafner.