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A americana Amazon foi a primeira empresa a falar sobre a possibilidade de entregar pedidos utilizando drones. Enquanto a companhia pesquisa como colocar o plano em prática, a chinesa JD.com transformou a ideia em realidade.
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Algumas regiões rurais da China já contam com o serviço desde o ano passado. A companhia, que é a segunda maior do comércio eletrônico do país e perde apenas para o Alibaba, planeja expansão.
"Nosso objetivo são as áreas rurais, onde a infraestrutura não é boa e o setor de transportes não é tão desenvolvido. Por isso, é muito mais barato enviar drones para lá", contou Josh Gartner, vice-presidente para Assuntos Internacionais da JD, à Agência EFE.
Segundo o executivo, "o grande desafio é o fornecimento de energia dos drones". Seis dos sete modelos usados pela empresa são elétricos. O maior drone utilizado é o único movido a gasolina. Ele tem quase dois metros de envergadura e capacidade para transportar até 30 quilos.
Os equipamentos não levam o pedido ao comprador final. Eles são recebidos por um encarregado da empresa na cidade mais próxima. "Depositamos as entregas nas cidades, e ali temos o que chamamos de 'promotor local' que o recebe e o leva ao cliente nos últimos passos", explicou Gartner.
Como o espaço aéreo da China é altamente controlado, o uso de drones é restrito, o que dificulta a expansão do serviço, que é uma das principais metas da empresa.
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