© Arquivo Pessoal 
O bioquímico Ênio Luiz Carnetti, acusado de matar a mulher e o próprio filho, em 2012, vai a júri popular nesta segunda-feira (19). O julgamento, presidido pela juíza Taís Culau de Barros, ocorre na 1ª Vara do Júri de Porto Alegre e deverá ser concluído na tarde desta terça-feira (20). Acusado de duplo homicídio triplamente qualificado, Carnetti escolheu não acompanhar a sessão e permanece a Cadeia Pública, onde cumpre prisão preventiva desde o crime.
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O assassinato da enfermeira Márcia Calixto Carnetti, à época com 39 anos, e do filho Matheus, de 5, ocorreu dentro de casa. O advogado de Carnetti alega que o cliente estaria fora de si no momento do crime, sofrendo de um surto piscótico.
A dúvida sobre a sanidade mental do réu atrasou o processo penal. Em julho de 2014, no entanto, um laudo do Instituto Psiquiátrio Forense (IPF) atestou que Ênio Carnetti não tem problemas mentais. O Ministério Público de Porto Alegre pede a pena de 45 anos para o acusado. O promotor responsável pelo caso é Eugênio Amorim.
Os corpos de Márcia e do filho foram encontrados em casa, no bairro de Tristeza, junto com bilhetes que acusavam a vítima de infedilidade. Mãe e avó das vítimas, Márcia, Elizabeth Cambraia, pediu justiça: "Espero que ele fique muito tempo na cadeia para refletir sobre o que fez. Ele matou um menino que gostava dele".
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