© REUTERS/Marco Bello
A reunião de consulta de ministros das Relações Exteriores da Organização dos Estados Americanos (OEA) terminou nesta terça-feira (20) sem chegar a um consenso para por fim à crise política e econômica que atinge a Venezuela.
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Em nota conjunta divulgada por 12 países, os governos de Argentina, Brasil, Canadá, Colômbia, Chile, Estados Unidos, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru expressaram sua "decepção" com a falta de uma decisão nos debates e destacaram sete pontos necessários para a retomada do diálogo.
Para os líderes regionais, é fundamental que o governo de Nicolás Maduro liberte "os presos detidos por razões políticas" e que as "detenções arbitrárias" sejam interrompidas imediatamente. Além disso, eles pedem o fim da violência e o respeito aos direitos humanos no país.
No terceiro ponto do texto, os ministros pedem "o restabelecimento completo da ordem constitucional, incluindo a restituição dos plenos poderes da Assembleia Nacional e o respeito à separação dos poderes".
Nesse momento, eles repudiam a decisão de Maduro de convocar uma nova Constituinte na Venezuela. Opositores afirmam que a medida será uma forma do atual mandatário ampliar seus poderes e cercear a liberdade e a democracia na nação.
Além disso, o documento pede que o calendário eleitoral seja estabelecido em todas as esferas de poder e que esse processo conte "com o monitoramento de observadores internacionais independentes".
No campo humanitário, as 12 nações pediram a abertura de um canal para que os países vizinhos possam contribuir com alimentos e medicamentos. (ANSA)