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O CEO e cofundador da Uber, Travis Kalanick, demitiu-se do cargo nesta quarta-feira (21), pressionado por investidores e após uma série de escândalos envolvendo a empresa de serviço de transportes, como polêmicas de assédio sexual, de fraude em inspeções regulatórias e de roubo de propriedade intelectual. Há uma semana, Kalanick tinha se afastado por tempo indeterminado de suas funções, mas a confirmação de sua renúncia veio hoje pelo jornal "The New York Times".
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O executivo norte-americano é mais um que deixa a Uber. Antes dele, Emil Michael, um de seus maiores colaboradores, e o presidente Jeff Jones, saíram da empresa. "Amo a Uber mais do que qualquer coisa no mundo.
Neste momento difícil da minha vida pessoal, aceitei o pedido dos acionistas para me afastar e permitir que a Uber volte a crescer, em vez de se distrair com outra briga", disse o CEO em um comunicado revelado pela agência "Bloomberg".
A Uber, no entanto, informou que Kalanick permanecerá atuando na empresa, dentro do conselho administrativo, e possuindo a maioria da sações com poder de veto. Os conflitos dentro da Uber têm prejudicado a imagem da companhia, que perde espaço no mercado norte-americano para concorrentes. (ANSA)